visite nosso
Instagram


Compartilhe
no face!

Vacina contra a COVID:
uma corrida contra o tempo

Lea Brenda Krieger
Sabrina Chelegel
22 jan 2021

revisão textual: Talita Braga

Cerca de um ano após os primeiros casos de Covid-19 serem mundialmente notificados, estamos vivenciando um momento em que várias candidatas à vacina em potencial contra a doença já se encontram na sua fase final de pesquisa, muitas vezes faltando apenas sua aprovação por agências reguladoras de saúde. Com o intuito de entendermos como funcionaram as pesquisas e o processo de produção das vacinas, consultamos uma gama de fontes para produção de um material confiável e de qualidade afim de deixar vocês leitores informados sobre esse assunto sem que se deixem levar pelas tão temidas FAKE NEWS.

1Sequência completa do DNA de um organismo, o conjunto de todos os genes.

Para iniciar nossa conversa, de acordo com o que diz o prof. Luiz Carlos Dias, membro do Instituto de Química e da Força Tarefa Unicamp contra a Covid-19, o primeiro passo para que se chegue a uma vacina contra uma determinada doença é estudar o microrganismo causador desta, ou seja, identificar o agente infeccioso – se é um vírus, um parasita, uma bactéria – para que seja possível seguir para a próxima etapa que é o sequenciamento do seu genoma1. No Brasil, pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e das Universidades de São Paulo (USP) e Oxford (Reino Unido) sequenciaram o genoma completo do novo coronavírus em apenas 48 horas após o primeiro caso registrado no país, que ocorreu em 26 de fevereiro de 2020 na capital paulista. Após sequenciarem o genoma foi possível identificar a origem do vírus e foi constatado que o primeiro caso brasileiro originou-se da Itália. Vale salientar que segundo Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP, foi preciso sequenciar o genoma completo do vírus e não apenas pequenos trechos, pois só assim é possível entender como o vírus evolui e dissemina-se na população.

1Sequência completa do DNA de um organismo, o conjunto de todos os genes.

Após uma série de acontecimentos o diretor da saúde pública, Oswaldo Cruz, teve como trabalho desenvolver todo o saneamento da cidade baseado na exterminação de doenças como a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. E foi a partir de ações para combater a varíola que o governo sancionou, em 31 de outubro de 1904, uma lei que tornava obrigatória a vacinação de toda a população. Com a aprovação dessa lei iniciou-se uma grande jornada de combate a varíola, momento em que exigia-se comprovantes de vacinação das pessoas para que elas pudessem realizar uma série de atividades, inclusive viagens, hospedagens, matrículas em escolas e empregos, caso contrário seriam aplicadas multas. Tudo isso gerou uma grande revolta e a lei foi contrariada por uma grande parte da população. Toda essa revolta se espalhou atingindo outras cidades e a população usou maneiras extremas para reivindicar e mostrar seu descontentamento com as atitudes do governo, o que acabou resultando em prisões, deportações, pessoas feridas e até mesmo mortas.

A realização desse primeiro passo que é a identificação do genoma do agente infeccioso permite que os cientistas/pesquisadores adquiram conhecimento sobre características e formas de agir do vírus, assim como de qual região o mesmo veio. Além disso, segundo Anderson Brito, virologista brasileiro, o sequenciamento do vírus permite que mutações raras sejam detectadas com maior facilidade. Assim, também é possível fazer o monitoramento dos trechos do genoma que sofrem menos mutações, que são aqueles que irão auxiliar no desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos.

O desenvolvimento das vacinas e suas etapas:

No início do século XX, o desenvolvimento de vacinas contemplou, através de caminhos empíricos, o uso de microrganismos atenuados – de virulência reduzida – que atuam como antígenos no nosso organismo. Essas vacinas são baseadas em microrganismos mortos/inativados ou ainda em componentes purificados dos microrganismos. Já na última década, os avanços tecnológicos permitiram ao desenvolvimento de vacinas a introdução de novas estratégias para a obtenção e produção dos antígenos, que são responsáveis por ativar o nosso sistema imune, contando com os conhecimentos da genômica, bioinformática, proteômica, entre outras áreas. Todas essas novas tecnologias auxiliam no desenvolvimento de sistemas de liberação de vacinas mais efetivos.

Podemos dizer que o nascimento de uma vacina se assemelha a uma escada, onde cada degrau traduz uma etapa importantíssima que conta com alto padrão de exigência quanto à qualidade e rígidos protocolos éticos, o que contribui para um resultado seguro e eficaz para a população mundial. Mas você já se perguntou como se procedem essas etapas? No que consiste cada uma das etapas do desenvolvimento de uma vacina?

Pois bem, tudo começa na etapa laboratorial – o primeiro degrau da escada (Etapa 1). Essa etapa corresponde à pesquisa básica, quando novas propostas de vacinas são identificadas. Em outras palavras, é nesse momento que se analisam os princípios antigênicos do organismo patogênico, para detectar quais substâncias, moléculas ou partes desse organismo poderão servir de “apetrecho” para o desenvolvimento de uma vacina.

Antecedendo os testes em humanos, temos ainda a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que compõem a segunda etapa – o segundo degrau da escada (Etapa 2). Essa etapa objetiva demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. É nesse momento que o potencial vacinal do produto é testado em modelos celulares ou em animais, como camundongos, coelhos e macacos, em ambiente laboratorial.

Após serem concluídas as duas primeiras etapas do processo de desenvolvimento de uma vacina chega-se ao terceiro degrau da escada (Etapa 3). Essa etapa é composta pelos ensaios clínicos, o que a torna a mais longa e também a mais cara das etapas. Essa terceira etapa é dividida em quatro fases distintas. O foco da Fase I é apenas testar a segurança do produto – sua possível toxidade e efeitos adversos aos seres humanos. Com o intuito de obter essas informações são envolvidas cerca de 20 a 100 pessoas nos testes, um número relativamente baixo, geralmente representado por um grupo de adultos saudáveis. A Fase II tem por objetivo verificar a capacidade de imunogenicidade (potencial de uma substância provocar resposta imune para produção de anticorpos), cujos testes são feitos envolvendo um número maior de pessoas, algumas centenas. Entretanto, será somente após a conclusão da Fase III que a nova vacina poderá obter o registro sanitário e ser disponibilizada para a população. Na Fase III acontece o chamado teste “duplo-cego”, que é quando uma parte das pessoas participantes do estudo recebe o novo imunizante e outra recebe um placebo (substância sem eficácia), sendo que tanto os pesquisadores quanto as pessoas voluntárias desconhecem o que cada um recebeu. Ao final do período da Fase III os dados são avaliados para responder se a vacina é realmente eficaz e segura para a obtenção do registro sanitário. No Brasil, o órgão que faz esse registro é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda é relevante salientar que durante os ensaios clínicos é necessário selecionar áreas de maior transmissão do organismo patogênico, pois é necessário alcançar um número mínimo de casos da patogenia para permitir uma correta e válida realização do estudo e interpretação dos resultados.

Após serem concluídas essas três fases segue-se para a Fase IV, que é menos conhecida e ocorre quando a vacina finalmente é disponibilizada para a população Essa fase tem como objetivo detectar eventos adversos não registrados nas fases anteriores, nomeados “Eventos Adversos Pós-Vacinação” (EAPV). Foi a partir do ano de 1991 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a vigilância de EAPV, sendo que um ano depois (1992) foi estruturado o Sistema Nacional de Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) no Brasil.

Vacinas contra a Covid-19

Segundo a OMS, atualmente a busca incessante pela vacina contra a Covid-19 envolve 30 projetos que já se encontram na terceira etapa do processo de desenvolvimento de uma vacina, a pesquisa clínica (em seres humanos), e outros 139 projetos se encontram na segunda etapa, a avaliação pré-clínica (em estudos com modelos celulares ou animais em ambiente laboratorial). Nove desses projetos candidatos já se encontram na Fase III da terceira etapa de testes clínicos (em humanos), em que o produto é aplicado em milhares de pessoas. Dois desses projetos contam com acordos para produção emergencial no Brasil pelos dois maiores produtores de imunobiológicos do país. De um lado, está a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa AstraZeneca, no Reino Unido, que será produzida pela Fiocruz. De outro, está a vacina da empresa Sinovac, na China, que será produzida em conjunto com o Instituto Butantan.

2Na pessoa vacinada, o adenovírus não se replica (por isso é nomeado de vetor viral não-replicante de adenovírus), porém são reconhecidos por nossas células que logo darão uma resposta imunológica específica para a proteína S, produzindo anticorpos contra o coronavírus.

Como já foi citado anteriormente há vários projetos de vacinas contra a Covid-19 no mundo todo, entretanto vamos nos aprofundar nas vacinas da Fiocruz (Oxford - AstraZeneca) e Butantan (Sinovac - Cononavac), que são as que possuem acordos para serem fabricadas e distribuídas no Brasil. A vacina Oxford – AstraZeneca, que possui parceria com a Fiocruz, foi desenvolvida pela tecnologia de vetor viral não-replicante de adenovírus de chimpanzé2. Mas, afinal, o que isso significa e o que seria um adenovírus? O adenovírus nada mais é do que um grupo de vírus que geralmente causam infecções respiratórias, como é o caso da Covid-19. Para a produção dessa vacina o adenovírus do chimpanzé recebeu o gene da proteína S – também chamada de Skipe – do Sars-Cov-2. Para isso o adenovírus é geneticamente manipulado e posteriormente amplificados em grandes quantidades por células cultivadas em biorreatores descartáveis. Após todo esse processo serão purificados, concentrados e estabilizados para só então compor finalmente a vacina.

2Na pessoa vacinada, o adenovírus não se replica (por isso é nomeado de vetor viral não-replicante de adenovírus), porém são reconhecidos por nossas células que logo darão uma resposta imunológica específica para a proteína S, produzindo anticorpos contra o coronavírus.

Uma das vantagens dessa vacina da Fiocruz (Oxford – AstraZeneca) é que seu custo será em torno de 3 a 4 dólares, sendo mais barata do que muitas outras que podem chegar a até 10 ou 30 dólares. Segundo Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, sua eficácia é de 90%. O esquema vacinal desta otimiza as doses a serem produzidas, pois a eficácia de 90% foi obtida com a utilização da primeira dose reduzida pela metade e a segunda dose padrão, com um mês entre as duas dosagens – o que aumenta em 30% o número de pessoas que deverão ser vacinadas. Além disso a vacina mostrou uma resposta imunológica forte em idosos, que são muito vulneráveis a Covid-19.

*Você encontra todas as informações sobre essa vacina no portal da Fiocruz
https://portal.fiocruz.br/

3Genomas com mutações semelhantes.

Sem mais delongas, agora vamos falar sobre a vacina do Butantan (Sinovac - Coronavac), que diferentemente da que será produzida pela Fiocruz, é produzida através do método de inativação do vírus da Covid-19 (cepa3 CZ02), que é cultivado em células chamadas de Vero (do rim do macaco). Para que o vírus seja inativado são adicionadas substâncias químicas, e assim o vírus fica “morto” e incapaz de infectar o corpo do hospedeiro (não causa a doença). A eficácia geral da Coronavac foi anunciada com um valor de 50,38%, o que quer dizer que se você tomar a vacina e entrar em contato com o patógeno terá 50,38% de chance de não desenvolver a doença, 78% de chance de não precisar ser internado caso desenvolva a doença, e 100% de proteção para não desenvolver um caso grave. O esquema de vacinação será composto por duas doses, tendo 14 dias de intervalo entre as aplicações, que serão por via intramuscular.

3Genomas com mutações semelhantes.

*Você encontra todas as informações sobre essa vacina no portal do Instituto Butantan
https://butantan.gov.br/

A Fase III, dos ensaios clínicos, da última etapa de desenvolvimento de ambas vacinas citadas acima contaram com a participação de profissionais da saúde. A participação desses profissionais foi fundamental para o sucesso dessa fase do desenvolvimento das vacinas, pois essas pessoas estão na linha de frente ao combate do coronavírus e por isso apresentam um maior risco de contaminação, característica que otimiza alcançar e validar os resultados dos testes mais rapidamente.

Registro das vacinas no Brasil

No dia 17 de janeiro, domingo, ocorreu a aprovação do uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca no Brasil, ambas são as primeiras vacinas para o combate ao Covid-19 com utilização aprovada no nosso país. Logo após a aprovação da CoronaVac ser declarada pela Anvisa, a primeira pessoa a ser vacinada (fora dos estudos clínicos – Fase III) foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que atua na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. O Instituto Butantan distribuiu até o momento 10,8 milhões de doses disponíveis para aplicação; e estima-se que, no final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto chegará a 46 milhões de doses. Para a AstraZeneca, cuja parceria foi firmada junto à Fiocruz, conta com a chegada de 2 milhões de doses vindas diretamente da Índia.

Mas afinal, qual seriam as diferenças entre o uso emergencial e o uso definitivo das vacinas?

O caráter definitivo de uso de uma vacina no Brasil só é assumido após a análise completa de estudos do imunizante, para que, caso aprovada, possa ser aplicada em massa tanto na rede pública quanto na rede privada.

Já o uso emergencial é um tipo de liberação que vem com algumas limitações. Falando de modo mais direto, a aplicação das vacinas para uso emergencial é manuseada em um público alvo pré-definido, durante um prazo pré-determinado, onde o Estado proíbe que estas vacinas sejam ministradas por clínicas privadas – por se tratar de uma aprovação não definitiva – de modo que apenas o poder público se responsabilize por ela. Assim o papel de aplicação das vacinas fica designado exclusivamente ao SUS.

A pergunta que não quer calar!

A todos os brasileiros, a pergunta que certamente não quer calar: Após tomar a vacina contra a Covid-19 eu ainda terei que usar máscara e tomar todas as medidas de prevenção? – e a resposta é, SIM! Devemos continuar com os cuidados, pois segundo a cientista-chefe da OMS Soumya Swaminathan, nesse ano ainda não atingiremos a imunidade coletiva, porque o processo de produção de doses em larga escala (lembre-se que estamos falando de bilhões de pessoas) e a aplicação das vacinas leva tempo e é preciso ter paciência. Além disso, o uso de máscara, isolamento social e toda prevenção que fazemos antes da vacinação será necessária para que a imunidade coletiva seja alcançada o mais rápido possível. Também, essa é a melhor maneira de proteger os grupos mais vulneráveis e os grupos que não podem ser vacinados (como alérgicos a algum componente da vacina e gestantes).

No Brasil, a vacinação é obrigatória e regulada por legislação federal (Decreto 78.231, de 12 de agosto de 1976), entretanto, a não vacinação é um costume ainda não extinguido pelos brasileiros. O indivíduo, ao decidir não se vacinar ou persuadir pessoas com esta finalidade, contribui indubitavelmente na redução da imunidade populacional, podendo resultar em surtos localizados ou bolsões de infecção em populações específicas. Esta situação já foi vivenciada, principalmente a partir das décadas de 1970 e 1980, quando houve um aumento exponencial de casos de coqueluche em países desenvolvidos, apesar de ser uma doença facilmente controlada por meio de uma cobertura vacinal adequada. A maioria dos casos corresponde a indivíduos que não se vacinaram por decisão individual, seja por conta de políticas de saúde pública, meios de comunicação ou fatores intrínsecos ao indivíduo – como conhecimento e informação, experiências passadas, percepção da importância da vacinação e convicções morais e religiosas etc. – ou ainda que viajaram/migraram de um ambiente com alta cobertura vacinal para um com baixa cobertura vacinal, expondo o patógeno às populações não vacinadas. Devido a essa prática, doenças previamente controladas por programas eficazes de vacinação (como sarampo) ressurgiram em populações de diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.


Referências:
APÓS APROVAÇÃO da Anvisa, governo de São Paulo aplica 1ª dose da Coronavac antes do início do plano nacional de vacinação. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/01/17/apos-aprovacao-da-anvisa-governo-de-sp-aplica-1a-dose-da-coronavac-antes-do-inicio-do-plano-nacional-de-vacinacao.ghtml. Acesso em: 17 de jan. 2021.
APS, LUANA RAPOSO DE MELO MORAES et al. Adverse events of vaccines and the consequences of non-vaccination: a critical review. Revista de Saúde Pública, vol.52, núm. 40, 2018, pp. 1-13. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145028/139193.
BRASIL. Decreto nº 78.231, de 12 de agosto de 1976. Regulamenta a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D78231.htm#:~:text=DECRETO%20No%2078.231%2C%20DE,doen%C3%A7as%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. Acesso em: 17 de jan. 2021.
CIENTISTAS brasileiros sequenciam o genoma do coronavírus em 48 horas. Disponível em: https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/5172-brasil-genoma-coronavirus.html. Acesso em: 13 de jan. 2021.
COMO É FEITA a vacina candidata da Covid-19 da Universidade de Oxford/AstraZeneca? Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/como-e-feita-vacina-candidata-da-covid-19-da-universidade-de-oxford/astrazeneca. Acesso em: 15 de jan. 2021.
COVID-19: os pontos fracos e fortes das vacinas mais adiantadas. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-54995983. Acesso em: 17 de jan. 2021.
ENSAIOS CLÍNICOS. Disponível em:
https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos?r=pesquisa/ensaios-clinicos. Acesso em: 17 de jan. 2021.
ENTENDA as diferenças entre uso emergencial e definitivo das vacinas no Brasil. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/12/09/entenda-as-diferencas-entre-o-uso-emergencial-e-definitivo-das-vacinas-no-brasil. Acesso em: 17 de jan. 2021.
FARIA, N. R. First cases of coronavirus disease (COVID-19) in Brazil, South America (2 genomes, 3rd March 2020). Genome Reports, 2020. Disponível em: https://virological.org/t/first-cases-of-coronavirus-disease-covid-19-in-brazil-south-america-2-genomes-3rd-march-2020/409.
FONSECA PINTO, EDUARDO; MATTA, NUBIA ESTELA; DA-CRUZ, ALDA MARIA. Vacinas: progressos e novos desafios para o controle de doenças imunopreveníveis. Acta Biológica Colombiana, vol. 16, núm. 3, 2011, pp. 197-212. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3190/319027888014.pdf.
PROCESSO de desenvolvimento de vacinas é destaque na revista Radis. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/processo-de-desenvolvimento-de-vacinas-e-destaque-na-revista-radis. Acesso em: 16 de jan. 2021.
VACINAS contra a Covid-19: porque o desenvolvimento foi tão rápido? Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/tv/direto-na-fonte/2020/12/02/vacinas-contra-covid-19-por-que-o-desenvolvimento-foi-tao-rapido. Acesso em: 12 de jan. 2021.