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Tricomoníase:
Tudo o que você precisa saber!


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a Tricomoníase é uma das doença infeciosas mais comuns, e afeta mais de 170 milhões de brasileiros por ano, dentre as consequências da infecção estão desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica, corrimento vaginal de odor desagradável, coceira genital, dor ao urinar, infertilidade, até câncer. A relevância para trabalhar a temática Infecções Sexualmente Transmissíveis, pode ser pautada nas estatísticas cada vez mais preocupantes. Os dados do Ministério da Saúde apontam que, embora os jovens (15 - 24 anos) tenham elevado conhecimento sobre prevenção das IST’s, em geral, há ainda altas taxas de crescimento dos casos destas enfermidades nesta faixa etária. A Tricomoníase é ainda pouco conhecida, é uma infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis, e conta com mais de 4,3 milhões de novos casos por ano.

O que é a Tricomoníase?

É uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis no trato gênito-urinário da mulher e do homem. É o tipo mais frequente de vulvovaginite na mulher adulta.

Agente etiológico (parasito)

O Triconomas vaginalis é um protozoário cosmopolita (que abrange vários locais do ambiente). Sua forma é ovalada, é provido de quatro flagelos e uma membrana ondulante anterolateral, promovendo uma grande mobilidade. Ele se multiplica por divisão binária e em locais bastante úmidos, com pH de 4,9 a 7,5 em temperatura de 35 a 37°C.

Formas de contágio

A principal via de transmissão é o contato sexual sem proteção, as demais contaminações ocorrem em saunas, banheiros públicos, compartilhamento de itens de higiene pessoal como toalhas de banho, roupas intimas entre outros.

Prevenção

A melhor forma de prevenção da tricomoníase é usar a camisinha corretamente todas as vezes que tiver relações sexuais. Outros cuidados pessoais como não compartilhar roupas íntimas e evitar banheiros públicos também são importantes.

Sintomas

Mulher: corrimento vaginal espesso, prurido, irritação vulvar, dor no abdômen e no ato sexual.

Homem: na quase totalidade dos casos são assintomáticos, no entanto podem apresentar desconforto, prurido no pênis, corrimento na uretra, complicações na próstata, dor ao urinar e por vezes pode levar a esterilidade.

Tratamento

O tratamento é simultâneo nos parceiros sexuais, utiliza-se medicamentos orais tais como: Metronidazol, Nimorazol, Ornidazol e Tinidazol. Além disso também podem ser utilizados medicamentos tópicos tais como: Metil-Partricina, Metronidazol entre outros. Recomenda-se a abstinência sexual e de bebidas alcoólicas durante o tratamento.



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Alunos::
Luana Bendlin
Emerson Wilson Wachtel



Fontes consultadas:
ALMEIDA, F. S. R., ESPIRITO SANTO, F. R. Tricomoníase: aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento. Universidade Castelo Branco e Atualiza. Curso de Especialização em enfermagem em saúde pública com ênfase em PSF. Salvador, BH. 2011.
FONSECA, C. G., PASSOS, M. R. L. Tricomoníase. VIII Congreso Latinoamericano de Enfermedades de Transmisíon Sexual. Santiago, Chile. 1991.