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Tricomoníase

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Você provavelmente já conhece a Aids, Sífilis, Gonorreia... Mas você já ouviu falar sobre Tricomoníase? A Tricomoníase é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada por um parasito – o protozoário Trichomonas vaginalis.

Em 1836 o Trichomonas vaginalis foi descoberto, sendo descrito pela primeira vez. Mas somente em 1916 é que esse parasito ficou conhecido como causa de vaginites.

O tratamento desta infecção surgiu 50 anos após a descoberta do parasito!

O Trichonomas vaginalis é um parasito que só infecta os seres humanos e acomete homens e mulheres, se desenvolvendo geralmente na vagina ou na uretra, mas também pode ser encontrado em outras partes do sistema urogenital como a próstata e o epidídimo. Para que este parasito se desenvolva é necessário que haja uma temperatura entre 25 e 40°C e uma faixa de pH entre 5.0 e 7.5, utilizando-se de glicose, frutose, maltose, glicogênio ou amido como fonte de energia.

A Tricomoníase é a IST não viral mais comum do mundo!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que ocorram cerca de 170 milhões de casos de Tricomoníase todo ano no mundo, em pessoas entre 15 e 49 anos, sendo a maioria deles em mulheres. No Brasil estima-se que este número esteja em 4,3 milhões.

A transmissão ocorre através de relação sexual ou contato íntimo com as secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitido através do contato entre homem e mulher ou entre duas mulheres.

Os sintomas da Tricomoníase variam entre homens e mulheres. Os homens costumam ser assintomáticos, enquanto as mulheres apresentam corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado, coceira, odor forte e desagradável, irritação vulvar, dor e dificuldade para urinar.

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa infecção deve-se procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. O diagnóstico é feito através de exame clínico, com a coleta da secreção para realização de um exame de cultura ou PCR. O tratamento é realizado através de medicamentos. É importante salientar que os parceiros também precisam de tratamento, para que não haja uma nova contaminação!

A melhor forma de prevenção é o uso de preservativo em todas as relações sexuais!


Aluna:
Valéria Feldmann



Fontes consultadas:
Agência Fiocruz de Notícias: Novos estudos investigam aspectos biológicos da tricomoníase. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/novos-estudos-investigam-aspectos-biol%C3%B3gicos-da-tricomon%C3%ADase.
ALMEIDA, C.R et al. A tricomoníase a partir do conhecimento de mulheres usuárias de Centro da Mulher e da Criança de Cruz Alta-RS. Seminário interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2011. Disponível em: https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-2011/saude/A%20TRICOMON%C3%83%C2%8DASE%20APARTIR%20DO%20CONHECIMENTO%20DE%20MULHERES%20USU%C3%83%C2%81RIAS%20DE%20CENTRO%20DA%20MULHER%20E%20DA%20CRIAN%C3%83%E2%80%A1A%20DE%20C.pdf.
Gineco.com.br: Tricomoníase. Disponível em: https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/tricomoniase/#:~:text=A%20tricomon%C3%ADase%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,como%20a%20vulva%20e%20uretra .
MACIEL, P.G; TASCA, T; CARLI, A.G. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.40 , n. 3. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-24442004000300005&script=sci_arttext.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tricomoníase. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/tricomoniase.
UFRGS: Trichomonas vaginalis. Disponível em: http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Trichomonasvaginalis.htm#:~:text=O%20parasito%20tem%20como%20habitat,secre%C3%A7%C3%A3o%20vaginal%20ou%20na%20%C3%A1gua.
USP: Protozooses Cavitárias. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3283742/mod_resource/content/1/Cavita%CC%81rios_2017.pdf.