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BIOCOMBUSTÍVEIS E A PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO

O etanol de segunda geração, também chamado de etanol G2, tem a proposta de otimizar a produção de etanol de primeira geração - G1. Ele é produzido a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar, ou seja, o que sobra da produção do etanol G1.

Etanol de primeira geração – G1,
e etanol de segunda geração – G2

No etanol G1 é utilizada a sacarose proveniente do caldo de cana para fazer a fermentação. Logo após a fermentação, o etanol G1 é purificado e está pronto para abastecer os carros. Já no etanol G2 o bagaço da cana precisa passar por algumas etapas a mais para conversão da biomassa em açúcares fermentáveis. A primeira etapa é chamada de pré-tratamento que rompe a estrutura da celulose, e logo após ela precisa passar por um processo enzimático chamado de hidrólise, que decompõe a celulose em açúcares mais simples para serem fermentados.

O processo de hidrólise é realizado através de coquetéis enzimáticos que são gerados a partir de microrganismos cultivados. As enzimas são responsáveis por desconstruir a celulose e outros componentes da parede celular, liberando monossacarídeos que serão usados na fermentação. A fermentação por sua vez, é realizada por microrganismos conhecidos como leveduras, que em condições anaeróbicas convertem os açúcares em etanol.



A cana-de-açúcar utilizada nesse processo é chamada de cana-energia, ela exige menos água no seu cultivo e se adapta ao clima temperado e a solos menos férteis, além de ser três vezes mais produtiva que a cana normal.

O etanol G2 é uma otimização do
potencial energético da cana-de-açúcar!

O objetivo deste material de divulgação é alcançar a conscientização sobre a importância do uso de etanol G2, frente à otimização da sua produção, uma vez que para ser produzido é utilizado a palha e o bagaço da cana que normalmente são resíduos descartados na produção de G1.

A utilização dessa biomassa para produção de G2 permite com que seja produzido mais combustível sem aumentar a área de plantio, reduzindo o impacto ambiental e possibilitando um melhor aproveitamento do uso do solo. A maior produção a partir da mesma quantidade de matéria prima permite com que a produção seja maior e sem grande aumento no custo, proporcionando um melhor preço final para o consumidor.

Quando falamos sobre a redução de emissão dos gases do efeito estufa estamos falando de conscientização a nível global e de sustentabilidade socioambiental. O uso de biocombustíveis é um grande aliado na luta dessa causa, pois reduzem consideravelmente os impactos negativos sobre o meio ambiente se comparado aos combustíveis fósseis, já que eles emitem até 15 vezes menos carbono na atmosfera quando contraposto a gasolina. Como resultado temos um combustível limpo, produzido de forma sustentável e economicamente viável.

A conscientização vem a partir do conhecimento!


Aluna:
Luana Priscila Halabura


Artigo utilizado:
Ferreira, J. Etanol de segunda geração: definição e perspectivas. Revista Conexão Eletrônica, 12 (n 1), 2015. http://fatecpiracicaba.edu.br/revista/index.php/bioenergiaemrevista/article/viewFile/229/141#:~:text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20o%20etanol%202G,at%C3%A9%20o%20ano%20de%202025.