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Utilização de Bactérias na Degradação do Petróleo

Os derramamentos de petróleo nos mares vêm causando grandes prejuízos instantâneos e de longo prazo para a fauna e flora existente naquele local. Contemplando a flora, as algas são as principais prejudicadas, onde estas manchas acabam impedindo a difusão de gases e afeta suas taxas metabólicas e fotossintéticas. A fauna é prejudicada diretamente onde os mamíferos e as aves marinhas irão ingerir hidrocarbonetos, o que pode ocasionar sua morte. Há também interferência da impermeabilização das penas das aves e consequentemente seu isolamento térmico é afetado.

O petróleo pode chegar aos mares através de derramamentos e acidentes causados pelo homem. Mas também existe o afloramento natural, também chamado de chapopotera, que é uma forma pouco conhecida e se refere a liberação de gás natural e hidrocarbonetos líquidos.

Em 2010 no Golfo do México, após um derramamento de petróleo causado pela explosão de uma plataforma petrolífera, a maneira que lidaram com a situação foi tentar mitigar os impactos com enzimas, nutrientes e também alguns microrganismos adaptados ao consumo do petróleo. A mitigação é possível graças à capacidade metabólica dos microrganismos, que conseguem transformar grandes quantidades de hidrocarbonetos em compostos menos tóxicos ao ambiente.

Mais um exemplo de biorremediação utilizando microrganismos!
Nesse caso bactérias!

Estes microrganismos estão presentes no ambiente marinho e conseguem realizar o consumo de até 100% deste composto, dependendo sempre de outros fatores, tanto metabólicos quanto os fatores abióticos do meio. Esse grupo de bactérias são as hidrocarbonoclásticas, que foram descobertas recentemente e por possuírem essa particularidade acabam contribuindo de maneira direta com o próprio meio e possuem grande importância ecológica na biodegradação do petróleo.


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Alunas:
Heloize Zelinski Bianek
Wendy Nataliny Gryczak


Artigo utilizado:
García-Cruz, N.U.; Aguirre-Macedo, M.L. Biodegradación de petróleo por bacterias: algunos casos de estúdio em el Golfo de México. p. 641-652. In: Botello, A.V.; Rendón von Osten, J.; Benítez, J.A.; Gold-Bouchot, G. (eds.). Golfo de México. Contaminación e Impacto Ambiental: Diagnóstico y Tendencias. UAC, UNAM-ICMYL, CINVESTAV-Unidad Mérida. 1210 p. http://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1315-25562010000100007